O bairro de Santa Tereza, localizado na região leste de Belo Horizonte, destaca-se como uma área de grande importância histórica e cultural. Com uma área total de 0,808 km² e uma população de 15.607 habitantes, o bairro possui características únicas que o diferenciam das demais regiões da cidade.
Inicialmente denominado Colônia Córrego da Matta e posteriormente Colônia Américo Werneck, o bairro recebeu oficialmente o nome “Santa Tereza” em 1928, homenageando a igreja localizada na praça Duque de Caxias. A mudança de nome marcou o início de uma fase de crescimento e urbanização.
Santa Tereza ganhou notoriedade como berço de ícones da música brasileira, incluindo Milton Nascimento, Fernando Brant, Márcio Borges e Lô Borges (conhecidos como Clube da Esquina), além de bandas como Sepultura e Skank. Essa riqueza cultural contribui para a identidade única do bairro.
O bairro surgiu como uma das cinco colônias agrícolas ao redor da Avenida do Contorno, destinadas à produção de alimentos para a capital em construção. Inicialmente chamada Colônia Córrego da Matta e depois Américo Werneck, o local acolhia imigrantes, principalmente italianos, portugueses e espanhóis. Até hoje, diversos descendentes desses imigrantes residem na região.
O processo de urbanização foi impulsionado pela construção do Hospital Cícero Ferreira em 1910, também conhecido como Hospital do Isolado, dedicado ao tratamento de pacientes psiquiátricos e tuberculosos. A instalação do hospital e a construção de um quartel do exército na Praça Duque de Caxias marcaram o início da infraestrutura urbana, com a abertura de ruas, sistemas de esgoto, água e energia elétrica.
Em reconhecimento à sua relevância histórica, em 4 de março de 2015, o bairro de Santa Tereza foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte. Trezentos imóveis, incluindo casas, igrejas, restaurantes, bares e praças, compõem a lista de tombamento, preservando a identidade arquitetônica e cultural da região.
Apesar de manter características típicas dos anos 60, o bairro enfrenta desafios, como o avanço da violência e a substituição irregular de casas antigas por edifícios de até três andares. O equilíbrio entre a preservação do patrimônio e as demandas contemporâneas representa um desafio constante para a comunidade e os órgãos responsáveis pelo desenvolvimento urbano.Parte superior do formulário
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